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- Bem-vindos! Raíne Gabrielle, 17 anos (16/08), carioca, Botafoguense,leonina. Deus, família, amigos, música, Anahí, RBD, futebol, felicidade. Aprendi a amar menos, o que foi uma pena. E aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. (…) Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Me dei, me dei..mudei. E você, o quê? Fiz tudo, te dei o meu mundo. E você o quê? Joguei, lutei, arrisquei, amei! Gostei, um amor maior: impossível. E você o quê? Ultrapassei meu íntimo. Fechei meus olhos, os olhos da alma. Decidi ignorar meus padrões. Ocultei minhas raivas, algumas vezes não deu, disfarcei meus ciúmes, amaciei minhas mágoas. Sua voz me tranqüilizara, teu sexo me domava. Fiz como pude e como não pude. Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor próprio me faltou, mas eu só queria seu amor. Por inúmeras vezes te amava mais do que o tudo. E pergunto: E você? O quê? Armei sua lona, fiz seu circo , pintei seu mundo. Fiz de você meu primeiro. Usei suas cores, anulei as minhas. Aceitei suas verdades intactas, anulei as minhas. E você amor? O quê? O quê você fez? Despedacei meu ego, levantei nossa bandeira. Me julguei egoísta, fui contra a seu favor. Chorei, chorei, chorei até faltar vazio em mim. Fui no fundo, no profundo do meu âmago. Pra merecer teus carinhos, teus gemidos, tua língua, teu prazer, teu sorriso, tua atenção, teu apreço.Pra me sentir mulher, me fiz criança. Fiz pirraça, cena, novela. Decorei um texto pra nada dar errado. Abri a mente, fiz preces, fantasiei um mundo. Amei teu corpo, teu jeito, teu cheiro,tua sombra, abri meu peito acreditei na gente. Desconfiei muito, mas confiei demais E você amor? O quê ? Ouviu minha canção? Abriu o peito? Cortou seus cabelos? Trocou de canal? Falou “aquela” frase? Fez planos pra mim? Escolheu um filme pra nós dois? Foi minha companhia para todos os momentos? Foi a um show? Usou “aquela” blusa? Amou-me de verdade? Pensou em mim? No que construímos? No que alcançamos? Tudo um dia tem fim. Tudo na vida tem volta. Tranqüilo você pode ficar, riscos de amar sem ser amado, você não há de correr não. Amor de verdade você não sabe diferenciar. Dizer que vou ser feliz agora? Quem sabe? Dizer que você vai se dar bem? Tomara! Aprendizados são pra vida toda, mas amor unilateral na vida da gente uma só vez é suficiente.
Cansei de decepções sejam elas amorosas, ou até por pessoas que nunca vão mudar. Simplesmente cansei, não dá mais pra agüentar. Já está na hora de deixar de ser boba e sofrer por quem não merece. Sinceramente? Vou continuar vivendo, porque tenho muito pela frente e não vai ser alguma coisa ou alguém como você que vai me deixar perdida no tempo e esquecer de viver. Eu ainda tenho meu orgulho e meu caráter.. aonde estão os seus?
quarta-feira, 27 de abril de 2011
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Tentaram me fazer acreditar que o amor não existe e que sonhos estão fora de moda. Cavaram um buraco bem fundo e tentaram enterrar todos os meus desejos, um a um, como fizeram com os deles. Mas como menina-teimosa que sou, ainda insisto em desentortar os caminhos. Em construir castelos sem pensar nos ventos. Em buscar verdades enquanto elas tentam fugir de mim. A manter meu buquê de sorrisos no rosto, sem perder a vontade de antes. Porque aprendi, que a vida, apesar de bruta, é meio mágica. Dá sempre pra tirar um coelho da cartola. E lá vou eu, nas minhas tentativas, às vezes meio cegas, às vezes meio burras, tentar acertar os passos. Sem me preocupar se a próxima etapa será o tombo ou o voo. Eu sei que vou. Insisto na caminhada. O que não dá é pra ficar parado. Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola, e refaço, colo, pinto, e bordo. Porque a força de dentro é maior, maior que todo mal que existe no mundo, maior que todos os ventos contrários é maior porque é do bem, e nisso, sim, acredito até o fim. O destino da felicidade me foi traçado no berço. (Caio F. de Abreu)
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Não é como se fosse amor à primeira vista, na verdade. É mais como… ação da gravidade. Quando você o vê, de repente não é mais a terra que está te segurando aqui. Ele te segura. E nada importa mais do que ele. E você faria qualquer coisa por ele, seria qualquer coisa por ele… Você se torna qualquer coisa que ele precisa que você seja, seja uma amante, ou uma amiga, ou uma irmã.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Uma mensagem de madrugada, um bom dia pra te acordar, brincar com seus dedos, fazer carinho no cabelo. Reparar em alguns sinais, prestar atenção quando ela fala, e até provocar. Um abraço mais apertado, um apelido exclusivo. Morder sua bochecha, e demorar pra chegar até a boca. Deixar ela na vontade, deixar ela com saudade, deixar ela querendo mais. Vocês não sabem, mas nos ganham nos detalhes.
Querido diario, sabe, já pensei em desistir de tudo , por várias vezes. Eu sinto que sou fraca , que não vou conseguir continuar e se continuar vou ficar mais fraca ainda. Eu penso que não vou ter forças pra ‘mais tarde’ ir me divertir com meus amigos. Eu nunca pensei que eu iria amar alguém que sugasse minhas energias, alegrias, medos, sentimentos em geral. Eu nunca me achei que fosse aquela menina que ia chorar atoa, que ia ficar sem reação só de ver ele, que ia ter suas emoções todas misturadas por causa de uma pessoa que nunca vai me amar do mesmo jeito que eu amo. Sempre achei idiotice até passar por isso.
Da próxima vez que me perguntarem se estou bem, vou mandar enfiarem uma faca no coração para verem exatamente oque estou sentindo porque, sinceramente, não dá mais para mentir.
- Coffe-cigarette
Meus amigos são os melhores. Eles conseguem me ajudar sem perceber. Conseguem me fazer rir quando o que eu mais quero é chorar. Conseguem ser os melhores sem estarem comigo. Conseguem fazer minhas tardes as mais divertidas. Conseguem me fazer rir por horas no telefone. Eles são os únicos que sempre vão me entender. Não somos irmãos de sangue, mas com os meus melhores amigos já conseguimos até fazer uma família nova, que todo mundo se entende que não te julga e que sempre vai estar ao seu lado independente de qualquer coisa.
Sabe aquela vontade enorme de chorar? De falar tudo o que está se passando na sua cabeça e no seu coração? É como tentar explicar, e alguém colocar algo em sua boca, não lhe deixando falar nada. Você fica ali, remoendo tudo por dentro, como se fosse forte, mesmo não sendo tão forte quanto parece. Você se faz de forte, pra quem mal lhe conhece, ou até mesmo pra quem convive todos os dias com você. Mas chega certa hora, que tudo o que você guarda consigo, vai querer sair. Pois ninguém suporta tanta dor por muito tempo. Ninguém é capaz de suportar e eu não sou uma exceção. Estou sentindo uma vontade tão grande em colocar pra fora, o que eu estou sentindo, que isso me machuca ainda mais. Dá vontade de gritar, de chorar e falar tudo que está se passando. Mas não consigo, não é tão fácil assim.
(berhenrique)
(berhenrique)
domingo, 17 de abril de 2011
É assim, sentada embaixo do chuveiro que eu me escondo... que eu escondo a minha dor quando eu quero chorar, gritar, explodir. Quando o nó na garganta ta tão forte que eu sinto doer como uma faca atravessando meu coração. É assim que eu tenho me sentido, ou melhor, ainda me sinto e muita gente não consegue entender. As pessoas só sabem me apontar, reclamar que eu to me isolando, que eu to ficando maluca, neurótica, que as minhas escolhas e algumas amizade são formas de masoquismo, mas e aí? O que eu penso, o que eu sinto não conta? Eu consigo sim perdoar e acreditar no arrependimento das pessoas, eu consigo dar uma segunda chance, eu consigo querer ouvir antes de julgar e eu consigo não me importar com certas opiniões quando eu aprendo amar alguém e quando eu não consigo deixar de amar também. É muito fácil pra quem vê, mas é quase impossível achar que existe alguma solução pra quem sente. Eu queria sim poder esquecer tantas coisas que ainda me perseguem nas lembranças e num lugar pior, no coração. Mas o que eu posso fazer se eu não consigo? Se muitas vezes essas dores, esses sentimentos são mais fortes do que eu. Eu só quero ter forças, eu preciso de forças. Eu não quero ter medo de acreditar nas pessoas e nem ter tanta desconfiança assim como aprendi a ter; não só das pessoas, mas de tudo o que está a minha volta. Mas eu me sinto enganada muitas vezes até por aqueles que dizem me amar. Talvez se eu soubesse ser mais dura, dizer mais "não", não acreditar em qualquer ceninha de boa moça ou bom moço, talvez assim eu sofreria menos. Mas parece que a sina da decepção insite em me acompanhar. Quando eu paro pra pensar que a mais ou menos 2 anos atrás eu era indescritivelmente feliz eu choro... ah mas eu choro muito. Choro por tudo o que eu não valorizei, por tudo que eu valorizei mas não o suficiente e por tudo que eu valorizei demais sem merecer... choro por todas as escolhas erradas, choro pelos conselhos que eu não segui, pelas verdades em que eu não acreditei... Choro querendo voltar atrás e é nessas horas em que pareço me afundar ainda mais num buraco escuro onde as chances de saída só diminuem, porque são nessas horas onde eu me sinto incapaz de criar momentos melhores que os de antes, sentimentos melhores do que os de antes, felicidade maior do que a de antes. :/ [minha autoria, infelizmente.]
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Ontem chorei. Por tudo que fomos. Por tudo o que não conseguimos ser. Por tudo que se perdeu. Por termos nos perdido. Pelo que queríamos que fosse e não foi. Pela renúncia. Por valores não dados. Por erros cometidos. Acertos não comemorados. Palavras dissipadas. Versos brancos. Chorei pela guerra cotidiana. Pelas tentativas de sobrevivência. Pelos apelos de paz não atendidos. Pelo amor derramado. Pelo amor ofendido e aprisionado. Pelo amor perdido. Pelo respeito empoeirado em cima da estante. Pelo carinho esquecido junto das cartas envelhecidas no guarda-roupa. Pelos sonhos desafinados, estremecidos e adiados. Pela culpa. Toda a culpa. Minha. Sua. Nossa culpa. Por tudo que foi e voou. E não volta mais, pois que hoje é já outro dia. Chorei. Apronto agora os meus pés na estrada. Ponho-me a caminhar sob sol e vento. - Caio Fernado Abreu
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