Bem-vindos! Raíne Gabrielle, 17 anos (16/08), carioca, Botafoguense,leonina. Deus, família, amigos, música, Anahí, RBD, futebol, felicidade. Aprendi a amar menos, o que foi uma pena. E aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. (…) Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal.

domingo, 17 de abril de 2011

É assim, sentada embaixo do chuveiro que eu me escondo... que eu escondo a minha dor quando eu quero chorar, gritar, explodir. Quando o nó na garganta ta tão forte que eu sinto doer como uma faca atravessando meu coração. É assim que eu tenho me sentido, ou melhor, ainda me sinto e muita gente não consegue entender. As pessoas só sabem me apontar, reclamar que eu to me isolando, que eu to ficando maluca, neurótica, que as minhas escolhas e algumas amizade são formas de masoquismo, mas e aí? O que eu penso, o que eu sinto não conta? Eu consigo sim perdoar e acreditar no arrependimento das pessoas, eu consigo dar uma segunda chance, eu consigo querer ouvir antes de julgar e eu consigo não me importar com certas opiniões quando eu aprendo  amar alguém e quando eu não consigo deixar de amar também. É muito fácil pra quem vê, mas é quase impossível achar que existe alguma solução pra quem sente. Eu queria sim poder esquecer tantas coisas que ainda me perseguem nas lembranças e num lugar pior, no coração. Mas o que eu posso fazer se eu não consigo? Se muitas vezes essas dores, esses sentimentos são mais fortes do que eu. Eu só quero ter forças, eu preciso de forças. Eu não quero ter medo de acreditar nas pessoas e nem ter tanta desconfiança assim como aprendi a ter; não só das pessoas, mas de tudo o que está a minha volta. Mas eu me sinto enganada muitas vezes até por aqueles que dizem me amar. Talvez se eu soubesse ser mais dura, dizer mais "não", não acreditar em qualquer ceninha de boa moça ou bom moço, talvez assim eu sofreria menos. Mas parece que a sina da decepção insite em me acompanhar. Quando eu paro pra pensar que a mais ou menos 2 anos atrás eu era indescritivelmente feliz eu choro... ah mas eu choro muito. Choro por tudo o que eu não valorizei, por tudo que eu valorizei mas não o suficiente e por tudo que eu valorizei demais sem merecer... choro por todas as escolhas erradas, choro pelos conselhos que eu não segui, pelas verdades em que eu não acreditei... Choro querendo voltar atrás e é nessas horas em que pareço me afundar ainda mais num buraco escuro onde as chances de saída só diminuem, porque são nessas horas onde eu me sinto incapaz de criar momentos melhores que os de antes, sentimentos melhores do que os de antes, felicidade maior do que a de antes. :/ [minha autoria, infelizmente.]

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