Bem-vindos! Raíne Gabrielle, 17 anos (16/08), carioca, Botafoguense,leonina. Deus, família, amigos, música, Anahí, RBD, futebol, felicidade. Aprendi a amar menos, o que foi uma pena. E aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. (…) Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Quantas vezes acreditei que nada seria capaz de nos separar; nem a nossas diferenças, nem nossos desentendimentos, nosso jeito totalmente oposto de ver as coisas. Acreditei que nada faria você falar normalmente com as pessoas que me causam ciúmes, acreditei que sua vida, assim como a minha seria uma vida sem sentido se você tivesse que viver sem mim, acreditei que você sempre me trataria como a sua menina, independente de tudo que eu falasse ou fizesse; acreditei que como sempre foi, continuaria sendo.. acreditei que você nunca se conformaria com o nosso fim. Doeu acreditar em todas essas coisas, e ver que não valeu de nada, porque no final tudo se modificou. Então eu resolvi me acostumar com tudo isso, ainda que machucasse e que fizesse sofrer. Porém lembrei de quando você me olhou nos olhos como ninguém mais olhou, lembrei de você me enxergando quando eu parecia invisível para os outros, lembrei do toque das suas mãos que me faziam alguém protegida e até mesmo tinha a sensação de que ninguém mais havia me tocado antes, lembrei de como suas atitudes e suas palavras me fizeram acreditar que eu era amada, que eu era a única e que no seu coração jamais haveria espaço para uma outra menina. Eu não deixo de lembrar de quando você sorria pra mim e falava que eu era linda e no seu jeito desajeitado de me abraçar. E eu, acreditei tanto nisso tudo; acreditei a ponto de tirar minhas próprias conclusões, eu olhava pra tudo isso que a gente vivia, e achava que seriamos inseparáveis. Mesmo que tenha faltado transparência da sua parte; mesmo que eu só tenha passado pela sua vida, como um vento qualquer que passa, eu verdadeiramente te amei, com meu jeito bravo, com meu jeito estúpido de virar as costas e ir embora, com meu jeito orgulhoso de ser que fingia que nem ligava pra nada, mas não dormia por não saber se você estava bem, e aquela curiosidade de saber se você me amava mesmo. Ainda choro como eu falava que choraria sem você, ainda sinto vontade de sumir vez ou outra da mesma maneira que eu dizia que faria se a gente se separasse, ainda sinto saudade do seu amor do jeitinho que a gente dizia que sentiria um do outro.

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